A negritude em Langston Hughes
As questões da identidade e da libertação do negro norte-americano e da criação de uma voz própria são características fortes da poesia de Langston Hughes. Um dos exemplos é "Eu também canto a América", de 1925.
Eu também canto a América
Eu também canto a América.
Eu sou o irmão negro.
Eles mandam-me ir comer para a cozinha
Quando alguém chega.
Mas eu rio-me
E como bem
E cresço forte.
Amanhã,
Quando alguém chegar,
Comerei à mesa.
Nessa altura
Ninguém se atreverá a dizer-me
"Vai comer para a cozinha".
Além disso,
Verão como sou belo
E terão vergonha.
Eu também sou a América.
I, Too, Sing America
I, too, sing America.
I am the darker brother.
They send me to eat in the kitchen
When company comes,
But I laugh,
And eat well,
And grow strong.
Tomorrow,
I'll be at the table
When company comes.
Nobody'll dare
Say to me
"Eat in the kitchen",
Then.
Besides,
They'll see how beautiful I am
And be ashamed -
I, too, am America.
2 Comments:
Uma pequena incursão na wikipedia em busca de Langston Hughes e da Harlem Rennaisance para os mais interessados.
Muito abrigada, quem quer que tu sejas.
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